quarta-feira, março 17, 2010

Família

Como é interessante o relacionamento de familiares quando convivem em harmonia. Problemas sempre vão existir. Entre casais, por exemplo, um dia um está muito bem e o outro não, no outro dia é o contrário, em algum dias do mês os dois estão com a cara fechada para o mundo em outros, ambos estão de bem com a vida proclamando quão lindo é o amor. É um caminho de incertezas onde a única certeza é saber que em família encontramos um porto seguro. Seja no relacionamento entre marido e mulher, ou entre irmãos, sobrinhos, tios, netos, primos... em qualquer grau, o que vale é a nossa intenção em conviver bem com as pessoas que amamos e queremos bem.

quinta-feira, março 11, 2010

Perdoar é saber se relacionar

Muita gente fala da futilidade que é o BBB. Poucos conseguem perceber que o programa de entretenimento é mais que um jogo, é um espaço para relacionamentos. Relações que se constroem ou se destroem conforme cresce o desejo de se alcançar a premiação máxima: R$1,5 milhão. O que muitos não conseguem perceber é que uma relação bem construída pode valer muito mais do que o montante oferecido como prêmio. E nesse caso avalio sob todos os aspectos. Sentimental e financeiro. No BBB, todos os participantes são juízes e réus e nós aqui fora somos a “morte”, sim porque Deus é o diretor do programa e nós, telespectadores, “definimos” quem permanece e quem sai do jogo. Durante a exibição do programa encontramos todos os pecados capitais (inveja, avareza, gula, luxúria, ira, preguiça e vaidade). É possível também encontrar valores humanos, mas difícil ou quase impossível perceber a prática do perdão. Porque se um pede perdão ou perdoa é taxado como falso pelos demais. Você já reparou que na nossa vida também é assim? Em quantas situações cotidianas tivemos dificuldade de perdoar ou pedir perdão por mágoa, mas também por medo do que os outros poderiam pensar. Essa é uma prática muito comum nos ambientes corporativos. Como o objetivo deste blog é uma reflexão em torno dos relacionamentos humanos porque não buscar em algo que parece apenas um apelo televisivo uma oportunidade de análise e mudança de comportamento individual? Pense nisso.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Conexão como nenhuma outra

É impressionante como a indústria consegue sensibilizar a opinião pública com algo tão profundo e ao mesmo tempo tão triste. A última campanha publicitária da “Vivo” chama a atenção para uma temática muito importante: Em caso de divórcio como ficarão os filhos? Para a companhia telefônica a solução está nas teclas e nas ondas do telefone celular. Mas na vida real o sentimento é bem mais complexo. Por trás desde comercial se esconde uma profunda reflexão a cerca dos relacionamentos conjugais que começam sem a certeza de que este é o caminho certo. Muitos matrimônios acabam por pura falta de amadurecimento no relacionamento a dois. Finalizam pela falta de entrosamento ou por uma unidade apenas maquiada. Deixo para vocês o VT da empresa que sem dúvida tem emocionado a muitos, até a mim, mas que chama atenção para uma realidade que precisa ser mais explorada pelos casais antes de qualquer decisão. Até breve!

quarta-feira, janeiro 20, 2010

As plantas

Eu adoro plantas. Mas confesso, não levo o mínimo jeito com elas. Outro dia uma amiga me disse o seguinte: “Se você não consegue cuidar de uma planta não conseguirá cuidar de um filho!”. Eu fiquei arrasada, porque todas as plantas que já tive aqui em casa morreram. Até meu bonsai, um pinheirinho, chamado Juju, se foi. Na verdade acho que o que ela quis dizer é que a relação com as flores ou plantas, externa o cuidado que devemos ter com as criaturas. Na verdade, na minha casa as plantas, para mim, representam a minha relação com a minha intimidade, com o meu mundo. Elas são o termômetro de como estão as coisas no meu interior. Elas ou a ausência delas indicaram para mim que era tempo de sossegar, de dedicar mais o meu tempo e atenção ao meu lar, ao meu casamento e a mim mesma. Ter tempo para descansar, ler um bom livro, gastar preciosa parte dele testando alguma boa receita na cozinha, eliminar a fadiga e a correria do dia-a-dia, viver um segundo de cada vez. A morte das minhas violetas, bonsai e pimenteira me fazem refletir o quanto era necessário podar algumas coisas no jardim da minha vida para que eu pudesse florescer diante da vida. A minha luta contra a ansiedade ainda é diária. Mas aos poucos eu estou conseguindo. Na saúde e na doença, meu querido marido Wayner tem sido um grande incentivador da mudança para me ver bem. A luta é diária, mas o importante é caminhar decididamente para que me reinventando eu possa me redescobrir a cada dia e assim, olhando para o meu interior, sempre alcançar os meus objetivos.

terça-feira, janeiro 12, 2010

A Casa

A minha casa é meu canto. É o lugar onde fico mais a vontade. Tá certo que eu não moro no melhor lugar do mundo, mas para o meu mundo esse é o melhor lugar. Eu nasci, cresci e vivi 29 anos no mesmo município. Lá estudei, construí fortes amizades, conheci o Wayner, moramos por um ano depois de casados, mas por motivos de força maior fomos obrigados a nos mudar. Sabe aquela coisa de comprar um imóvel só para investir? “Jamais moraria naquele apartamento. Estou investindo para ter uma renda no futuro”. Se você pensa como nós, aí vai uma dica: se vai comprar, compre num lugar que você tenha intenção de morar, porque se precisar o sofrimento será menor. Ou faça como eu e Wayner. Como para nós o sofrimento depende da maneira como encaramos as coisas, logo tratamos de ver no nosso lar os pontos positivos, e abortamos de cara as reclamações relativas às coisas ruins. E no primeiro dia na casa nova, Deus nos presenteou com um pôr do sol inesquecível. Da varanda do nosso apartamento visualizamos alguns monumentos naturais, que são pontos turísticos. E a primeira imagem na minha mente, me convenceu de que talvez não fosse tão ruim morar naquele local. Depois reparamos que no novo endereço estávamos mais perto dos nossos trabalhos, isso sim, me convenceu de vez. Hoje, valorizamos tanto a terra em que habitamos que estamos investindo em um novo imóvel, próximo ao local onde moramos, dessa vez com três quartos já planejando as gerações futuras. Que venha a criançada!

quarta-feira, janeiro 06, 2010

O Concurso

Eu sempre digo que perder, muitas vezes pode ser ganhar. Isso eu aprendi quando eu tinha mais ou menos 12 anos. Foi o primeiro concurso que eu participei. Foi na sala de aula. Eu estava na sexta série e me inscrevi para cantar num show de talentos que teve na minha turma. Eu cantei um hit de sucesso na época a música “Quatro semanas de amor”, da dupla Luan e Vanessa. Lembram? Pois é, eu não tinha nem acompanhamento, foi no go-gó mesmo. Ainda assim, me saí super bem. Meus oponentes apresentaram um show de mágicas (diga-se de passagem, muito fraco) e acho que o outro contou uma piada. Quem escolheu os vencedores foi o restante da turma, que optou pelo show de mágicas. Na hora, nem quem ganhou entendeu. Eu, de longe, sem modéstia, fui a melhor. Cantei super afinada, com interpretação autêntica, mas não levei. Só com o tempo eu entendi o que na hora ninguém entendeu. Não basta ser ou saber fazer alguma coisa. Se você não tem carisma, e o respeito dos que estão ao seu redor, de nada adianta. Uma boa rede de relacionamentos vale muito mais, até do que talento.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Para começar bem 2010

Compartilho um poema de Carlos Drummond de Andrade para uma boa reflexão:
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para diante vai ser diferente".

Feliz 2010!!!!!