quarta-feira, dezembro 30, 2009

Sagrada Família: um retrato da Santíssima Trindade na terra

Como seria bom se os casais que hoje se unem em matrimônio seguissem o exemplo de vida da Sagrada Família. Jesus, Maria e José formam o reflexo da Santíssima Trindade na terra. Analisando por essa ótica é possível compreender a importância dessa unidade familiar.

Talvez Maria e José não tivessem ideia da grandiosidade do projeto de Deus para a salvação e os seus papeis nesse contexto. Mas, foram obedientes e dessa forma o Senhor realizou maravilhas em suas vidas e continua realizando em nós.

Como teria sido o desenvolvimento da missão de Jesus se não tivesse pai e mãe para orientá-lo? Até o último momento da vida de Jesus sua família se fez presente na figura de sua mãe. Esse é um exemplo de que a família deve ser nosso porto seguro, mesmo nas adversidades.

Pensar na família como algo sagrado é o princípio para fazer a vontade de Deus. E fazer a vontade de Deus é a certeza de caminhar no rumo certo. Mesmo com dificuldades é a garantia do sorriso no rosto do Pai.

Família: nosso porto seguro

Família é a união de pessoas com o mesmo tipo sanguíneo. Esse foi um dos significados que encontramos para designar algo que acreditamos ser muito mais do que isso. Família é a união do homem e da mulher que convivem juntos, com filhos, independente da sua concepção biológica (adotivos ou não), que se amam e por isso colocam em prática valores como ética, respeito e justiça formando um verdadeiro santuário de vida.

Sendo um santuário esta instituição é algo mais que sagrada. Mas, no mundo contemporâneo essa é uma condição que a cada dia vem perdendo espaço. De acordo com dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), publicados pela imprensa capixaba no mês de novembro desse ano, o Espírito Santo é o segundo Estado no país com o maior número de casamentos legais.

Família é como definir a carreira profissional. É preciso ter vocação, vontade e dedicação. O início de uma família precisa ser bem pensado. Como na rotina profissional também passamos por altos e baixos, mas é preciso determinação para vencermos os desafios do dia-a-dia.

sábado, dezembro 19, 2009

O Conselho

Outro dia uma “amiga” minha, a Márcia, me disse uma coisa que ainda hoje é digna de reflexão. Ela é casada, sempre valorizou muito a profissão, e teve que se mudar para outro estado para acompanhar o marido, que na época havia conquistado uma promoção no emprego. A mudança para o casal foi na verdade um estrago. Ela não se adaptou e ele muito menos. A primeira iniciativa foi retornar para o estado de origem.

Como recomeçar a vida, depois de abandonar por mais de um ano sua cidade natal? Os contatos, ou seu network, já não eram mais os mesmos. Ela batalhou, mandou um currículo aqui, outro ali, e se firmou novamente. Mas vamos voltar ao início deste post. No calor desses acontecimentos ela me disse exatamente o seguinte: Jamais deixe tudo o que você construiu profissionalmente por causa de sua família. Na hora eu me revoltei com o comentário dela e por isso até hoje paro para refletir naquela frase.

Quando ela me disse isso, eu estava no meu primeiro ano de casada. (abre um paranteses aqui, eu esqueci de contar que quando casei, 15 dias depois, Wayner foi transferido para a Bahia e eu fiquei no Espírito Santo. Foram os piores sete meses da minha vida. Fecha parênteses.) O risco de acontecer comigo o que aconteceu com ela era o mesmo. Mas, eu sempre penso num diferencial de pensamentos entre nós duas. Quando eu decidi casar eu optei por ter uma família para chamar de minha. Por mais que eu ame a minha profissão, e eu amo muito, ainda assim minha meta principal, após o meu sim com direito a um lindo vestido branco, véu, grinalda e bouquet (disputado no tapa pelas amigas), passou a ser a minha família.

Se eu tivesse ou tiver um dia que acompanhar o meu marido em outro Estado, irei de cabeça erguida na certeza de que ali eu serei suporte para ele e ele será o mesmo para mim. O que nos torna mais felizes ou infelizes é a maneira como encaramos cada coisa em nossas vidas.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

O Pedido

Eu quero um namorado loiro, alto, de olhos claros, bonito, inteligente e engenheiro. Esse foi o pedido que fiz para Deus. Pedi um príncipe e Ele me deu mais do que isso, me deu um marido. Até eu fiquei de boca aberta em ver como tudo aconteceu. Deus foi misericordioso demais comigo. Eu vivia sozinha, reclamando pelos cantos que ninguém me amava. Saía, ia para boates, mas nada. Até que um dia uma irmã minha me disse: Com Deus, temos que ser precisas! Peça para Ele exatamente o que você quer. E não é que deu certo?! E olha que eu nunca tinha visto o Wayner (é o nome do meu marido, diferente, né?! Assim como ele, não existe outro igual), quer dizer, eu até imaginava, ou melhor, idealizava uma pessoa como ele, mas nem podia sonhar que Deus iria me dar esse presente.

É lógico que quando contei essa história para Wayner, nem ele acreditou. Porque Deus iria fazer minha vontade tão precisamente dessa forma? Porque comigo e não com outras pessoas que idealizam situações da mesma maneira e não tem seus anseios atendidos? Eu sempre penso que Deus retribui na medida da dedicação dos seus filhos. Se nos doamos muito, sem medida, é assim que Ele retribuirá. Mas, penso também que somos livres para fazermos as escolhas que quisermos.

Acho que o mais importante é estar atento ao que Deus manifesta para cada um de nós. Quando eu conheci o Wayner eu poderia ter descartado na hora qualquer tipo de compromisso com ele. Nossos mundos eram totalmente diferentes. Mas, primeiramente, nos tornamos amigos, e nossa amizade evoluiu para algo mais profundo, que até podemos chamar de paixão. Ao longo do nosso “Grande Encontro”, nos deparamos com “n” diferenças, e foram elas que mais nos aproximaram. Elas nos ensinaram o respeito que cada um deveria ter e tem pelo outro.

Talvez Deus já até proporcionou situação semelhante para outras pessoas, mas que tiveram finais diferentes pela forma como cada um guiou a sua situação. Com Deus temos que ser objetivos, ter metas e sermos atenciosos.